Voltando às festividades das aldeias
O Rancho Folclórico do VILAR na Festa Anual de Ferreirim de Sernancelhe
Um programa festivo muito salutar e ao agrado de todos foi o que caracterizou o apogeu da Festa Anual de Ferreirim.
Um programa de tarde que se iniciou na tradicional subida ao pau ensebado, continuando com a apresentação de grupos folclóricos locais: Arnas que o divulguei já em post anterior, e Vilar que o evidencio neste trabalho.
Nos diálogos e impressões que vou tendo de alguns amigos por este meio de informação, achei curioso ao comentário do meu conterrâneo José Carlos Caseiro que publicamente escreveu no post onde apresentei o Rancho Folclórico de Sernancelhe:
“Já o meu pai diz e continua a dizer que estas máquinas que se ouvem a kilómetros ele logo diz: Lá estão os caldeireiros e agora acho que ele tém razão. Eu desde que me lembro, nas festas da Vila da Ponte nunca vi uma actuação de um rancho e se ouve não me lembro. o melhor que fazem nestas festas ainda é a procissão. até a banda da música já não fica a actuar durante a tarde na parte mais histórica da nossa aldeia, é pena isto tudo estar a acabar.”
São estes os reais pensamentos da nossa população, em que no divertimento cultural dos eventos festivos dão muita importância e valor à representação dos grupos folclóricos e tradições populares.
É a grande corrente de pensamento da população que assim sente e como desejaria que fosse a filosofia dos momentos áureos das festividades.
O meu amigo José Carlos retrata com exatidão estes conjuntos que caracteriza de “caldeireiros”, que nada trazem de tradicional e de sensibilidade para com as nossas populações, oferecem música de má qualidade e descaracterizada, deformando sem dúvida as mentes mais jovens, afastando nestes o sentido filosófico da música tradicional, correspondente às raízes culturais, e elo importantíssimo para que uma sociedade funcione, e esteja bem interligada, em função da aprendizagem adquirida ao longo dos séculos.
Claro que é real o que o João Carlos refere, e que reside numa outra aldeia, onde a cultura e tradição já há muito se extinguiu: conjuntos equipados com poderosos amplificadores, são uma lamentação deste e de seu pai que é septagenário: na festa da sua terra, os músicos já não ficam a deliciar os olhares curiosos e atentos do povo; não se lembram de ter visto a actuação dum rancho…
Bem, existe uma nova frente: os verdadeiros agentes culturais e dinamizadores das populações que já se vão organizando, e certamente com o tempo haverá uma inversão desta tendência “mederinizada-descaracterizada” onde proliferam os tais “Conjuntos de latoeiros”, e se voltará certamente àquilo que todos desejamos e somos dependentes: a cultura musical, as tradições, a união e bem estar das populações tendo sempre como substracto os seus valores e a sua identidade cultural.
Subida ao pau ensebado - filme: António Canotilho from antoniocanotilho on Vimeo.
Aínda se usa na festa anual de Ferreirim de Sernancelhe a tradição do pau ensebado
Os participantes tradicionais são jovens e adultos do sexo masculino. Estes tentam a todo o custo chegar ao prémio, um presunto, subindo pelo mastro até ao topo.
É um mastro de cerca de 7 metros de altura, untado com sebo, para dificultar a subida nas primeiras tentativas.
Na apresentação do filme vê-se bem a dificuldade e o esforço dos jovens em atingir o prémio.
"grupo de cantares de s. miguel"
1985 - comunhão em vila da ponte
a estação de caminhos de ferro do vesúvi
aguiar da beira desfile etnográfico
aguiar da beira feira atividades economi
associação de acordeonistas do távora e
banda filarmónica de nagoselo do douro
cantadores de janeiras de s. marta de pe
comboio da rede à quinta das carvalhas
comboio do douro foz do távora
comboio do douro quinta da romaneira
comboio no ferrão; vapor no ferrão; vapo
comunhão solene vila da ponte 2008
grupo de cantares de constantim
grupo de cantares de vila real
orquestra ligeira câmara tarouca
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