Hoje, 11 de Setembro, o dia marcou o mundo contemporâneo, deixando na nossa mente a verdade da crueldade dalguns seres humanos, antítese dos valores civilizacionais, culturais e do raciocínio do homem.
Optei a redacção do tema “a crueldade”, uma reflexão que deveremos ter na contemporaneidade, pois que o Mundo caminha abismalmente nesse sentido. A dignidade, os valores culturais e humanos, o mérito deverão ser repostos nas sociedades, de modo que a condução das populações seja seguida em função das referências e dos homens bons.
A consequência da desumanidade, a crueldade
Na natureza existem duas subdivisões do mundo animal:
O ser racional e o irracional.
O racional, tendo o uso da razão e do pensamento é o que tem características para decidir e determinar, consequentemente a capacidade em contrariar o seu instinto.
Assim sendo, o ser humano ao manusear o instinto em função dos seus interesses pode chegar a um espírito cruel, contrariando o instinto natural.
Sente-se na sociedade em muitos indivíduos, a viragem para a crueldade ao atingirem um certo patamar do conhecimento, que de modo algum é a verdade da aprendizagem escolar, mas o saber das burocracias, dos enredos, das politiquices e dos corredores palacianos.
É a na crueldade que se sente o poder mais nefasto do ser racional quando detém o poder das grandes determinações, mas que constantemente altera o raciocínio, muda de opinião, só por que no caminho sente que estrategicamente deverá estar alguém mais conivente e subordinado, nesta sociedade tão democrática num sentido, e tão feudal noutro.
O que sabemos é que a criança nasce em pureza absoluta, utilizando o instinto nato e actos reflexos com que se vai organizando.
Ao longo do crescimento e desenvolvimento, de acordo com as influências envolventes e as várias circunstâncias que se deparam, muitos podem evoluir para uma lógica de impiedade.
Sabemos que a referência da aprendizagem são os adultos, onde o desafecto destes, é transmitido aos pequenos, sendo sentido como o padrão normal.
Embora as teorias da psicologia sobre o consciente, subconsciente e inconsciente tenham mudado continuo com esta denominação, ou seja:
a informação e imagem apreendida no dia a dia, que nos proporciona por vezes bem-estar, infiltra-se progressivamente no nosso subconsciente, que não é tão selectivo como o consciente. Aquele não possui a capacidade imediata na subtracção dos valores menos positivos.
O subconsciente regista todas as emoções e cenários ao longo da vida, mas não possui capacidade em filtrar os diferentes níveis de pensamentos, os bons e os maus.
Assim sendo perante o stress ou contrariedades, os registos do subconsciente afloram ao consciente, e é então quando vemos no indivíduo agitação ou comportamento inexplicável.
A realidade é que a televisão, jogos de consola, etc… ao alcance de toda a família, as notícias e comentários deprimentes, jogos de guerra…, vão estimulando o subconsciente a desenvolver uma instintiva agressividade latente do ser humano, sobretudo dos mais novos, interferindo consequentemente na construção da estrutura da personalidade.
É esta uma causa dalguma decadência da nossa sociedade.
Compreendamos que, para bem das configurações da estrutura emocional e intelectual dos nossos jovens há que, no futuro, em função destes erros actuais, ser criteriosos em tudo o que possa modificar nocivamente a mente dos jovens, ao estimular a instintiva agressividade.
A estimulação da violência, com a multiplicidade de factores negativos apreendidos e já referidos, começam a dar provar que não são as medidas correctas, pois que, violência codificada no subconsciente vai geral a tal crueldade, paradoxa da sociedade civilizacional.
É claro que por detrás de muita violência e crueldade, estão também as disfunções familiares, a proliferação de filmes violentos, inclusive os pornográficos, e são também todas estas ficções a incitar não só a imitação como também ao organizar o cérebro do jovem e a criar certamente muitos futuros adultos cruéis.
Para reflexão:
Neste nosso mundo em constante mutação de valores civilizacionais e tecnológicos, em persistentes ensaios e experiências da humanidade, para que se evolua positivamente e se possa proporcionar um mais bem estar a todos, há que retroceder a muitos dos valores das raízes culturais adquiridas ao longo de séculos. No mundo actual, há que ser-se bastante selectivo a tudo que nos envolve e aos vários cenários que se defrontam.
Há que ter, mais que nunca, como directriz mandatária o grande valor que caracteriza o homem: a sua racionalidade, e a consequente capacidade em saber filtrar mentalmente o que é nocivo para ele e para a sociedade.
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