O Carnaval Lazarim em Lamego atrai neste
território do Douro Sul anualmente
centenas e centenas de pessoas, as mais
admiradoras da verdadeira cultura
tradicional,ou seja as raízes e valores do nosso Portugal, pouco lhes dizendo as festividades brasileiras importadas do samba.
Carnaval de Lazarim 2010 - parte 1 .
É em Lazarim de Lamego, que correm pelas ruas nesta quadra, os caretos, máscaras muito tradicionais esculpidas à mão pelos artesãos da aldeia em madeira de amieiro.
Os caretos aparecem expontâneamente na terça-feira de carnaval pelas diversas ruas da aldeia, em direcção à praça principal.
Novas máscaras todos os anos esculpidas s pelos artesãos, que se vão adicionando às dos anos anteriores.
Carnaval de Lazarim 2010 - parte 2 .
Na Terça-feira encena-se o conflito entre comadres e compadres, com um desafio verbal entre um rapaz e uma rapariga.
Cada um faz a leitura dos testamentos dos referidos compadres e das comadres, versos compostos em segredo e de crítica aos jovens do sexo oposto. Mandam as regras que só os solteiros possam criticar e só eles sejam alvo de chacota. Do testamento consta a imaginária distribuição de um burro ou burra, que a imaginação divide, cabendo a cada um o órgão ou parte que mais se adequa ao "defeito" que lhe é enunciado. Todas, mesmo todas, as partes do animais são atribuídas, no meio de quadras que nem sempre dissimulam os palavrões.
Carnaval de Lazarim 2010 - parte 3 .
O povo está junto para a leitura aos ouvidos de todos, dos dois testamentos.
Depois da leitura do testamento segue-se a queima da comadre e do compadre, dois bonecos que dançam impulsionados pelo rastilho dum foguete e depois estoiram após a detonação dum pequena bomba artisanal colocada no seu anterior. Esta manifestação de fogo destina-se a expulsar os maus pensamentos e purificar as mentes.
Segue-se um ponto alto do evento: o concurso da melhor mascara e da vestimenta mais artística. Para a entrega dos prémios, são escolhidas as figures ilustres e simbólicas da aldeia e do concelho.
Carnaval de Lazarim 2010 - parte 4 .
Ao caír da noite, há o caldo de farinha e feijoada para todos os que assistiram ao evento, oferecidos pelo povo da aldeia, que se divide pelo bairro da Vila e do Padrão, em disputa para ver quem tem melhor manjar.
Carnaval de Lazarim 2010 - parte 5 .
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Alguns dos artesãos das máscaras de Lazarim
Alguns artesãos executam os seus trabalhos no final da labuta do trabalho diário para dar continuidade à tradição dos caretos de madeira executados essencialmente para os habitantes que saiem à rua mascarados.
Alguns artesãos fazem, secretamente, a máscara que irão usar para surpreender o povo na terça feira de festa.
Ficha identificadora de artesão
Adão de Castro Almeida |
13/10/1962 - Lazarim / Lamego |
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Telef./ Telem. 967090654 |
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Av. Liga dos Melhoramentos / Lazarim 5100-584 Lazarim Lamego |
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Máscaras de madeira de amieiro. |
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- Filho de Agricultores de Lazarim. - Tem como habilitações o 2º ciclo do ensino básico |
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- Artesão rural com ligação aos rituais do Carnaval. - Iniciou a realização de máscaras de amieiro em 1985 com 23 anos. - É calceteiro de profissão na Câmara Municipal de Lamego. - Comercializa as máscaras entre 200€ e 500€. |
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Equipamentos: Formões, goivas, grosas, enchó. Não utiliza instrumentos eléctricos. Utiliza uma pequena banca de carpinteiro realizada pelo próprio. Possui uma quantidade razoável de formões e outros instrumentos manuais de carpintaria. O sue local de trabalho é na sua pequena adega, onde expõe as máscaras disponíveis para venda. |
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Apreciação estética: Média ergonomia. Óptima qualidade e de acabamento. Demonstra grande capacidade para caricaturar figuras principalmente públicas, como Álvaro Cunhal, Mário Soares, Pinto da Costa, etc. As máscaras realizadas geralmente assumem uma dimensão maior (possuem o dobro do tamanho da máscara normal. Representa muito pormenores e aspectos decorativos. Aborda uma temática ligada à representação nas máscaras de sardões, cobras. Tem preferência pela representação do tema do diabo. É o único artesão que utiliza tintas. Apenas o preto para pintar uma pêra, um bigode ou umas sobrancelhas. Nas máscaras de madeira não utiliza tintas ou qualquer tipo de protecção contra o bicho da madeira pelo que ficam muito vulneráveis. |
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Participa em exposições de artesanato a convite da região de turismo, da câmara municipal e de outras instituições públicas. |
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Estudo realizado em Abril de 2006 por Luis Canotilho |
identificadora de artesão
Afonso Almeida Castro |
30/10/1925 - Lazarim / Lamego |
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Telef./ Telem. 966731884 |
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Rua do Município / Lazarim 5100-584 Lazarim Lamego |
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Máscaras de madeira de amieiro. |
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- Filho de Agricultores de Lazarim. - Embora saiba ler e escrever com dificuldade não frequentou a escola. |
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- Artesão rural com ligação aos rituais do Carnaval. - Iniciou a realização de máscaras de amieiro em 1941 com 16 anos. - Em 1950 foi viver para o Brasil onde esteve durante 21 anos ligado ao mar. Não se adaptando ao clima quente regressou a Portugal em 1971, deixando no Brasil a mulher, filhos e netos. Vicie sozinho. - Comercializa as máscaras entre 175€ e 200€. |
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Equipamentos: Formões, goivas, grosas, enchó, etc. Não utiliza instrumentos eléctricos. Utiliza uma pequena banca de carpinteiro realizada pelo próprio. Possui uma quantidade razoável de formões e outros instrumentos manuais de carpintaria. O sue local de trabalho é na sua pequena adega e com pouco espaço, onde expõe as máscaras disponíveis para venda. |
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Apreciação estética: Boa ergonomia. Óptima qualidade e de acabamento. Demonstra grande capacidade de representação formal, tentando retratar pessoas sem estabelecer a sua caricatura. Representa muito pormenores e aspectos decorativos como brincos de mulher, etc. Também aborda a temática erótica nas máscaras. Tratam-se de máscaras leves para a sua utilização durante o dia todo. Não usa qualquer tipo de tintas. Nas máscaras de madeira não utiliza tintas ou qualquer tipo de protecção contra o bicho da madeira pelo que ficam muito vulneráveis. |
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Participa em exposições de artesanato a convite da região de turismo, da câmara municipal e de outras instituições públicas. Já obteve mais de 40 prémios. |
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Estudo realizado em Abril de 2006 por Luis Canotilho |
Ficha identificadora de artesão
José António da Silva Costa (Costinha) |
28/07/1973 – Vila Nova de Gaia / Porto |
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Telef./ Telem. 254698429 / 962560456 |
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Av. Liga dos Melhoramentos / Lazarim 5100-584 Lazarim Lamego |
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Máscaras de madeira de amieiro. |
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- Filho de família de Carpinteiros de Lazarim que vai até ao seu avô que era especialista na construção dos moinhos de água. - Tem como habilitações o 2º ciclo do ensino básico |
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- Artesão rural com ligação aos rituais do Carnaval. - Iniciou a realização de máscaras de amieiro em 1995 com 12 anos. - É fabricante de móveis em Lazarim, pelo que é carpinteiro de profissão. - Comercializa as máscaras entre 100€ e 200€. |
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Equipamentos: Devido à sua profissão tem todo o tipo de equipamentos e máquinas necessárias à realização de máscaras. O mesmo se passa com o espaço de trabalho. Utiliza instrumentos eléctricos, embora prefira a realização manual na execução das máscaras. Utiliza um pequeno banco onde trabalha. O seu local de trabalho é a carpintaria. |
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Apreciação estética: Óptima ergonomia. Óptima qualidade e de acabamento. As máscaras realizadas são extremamente finas e leves. Tem preferência pela representação do tema do diabo. Não utiliza tintas, protecções ou vernizes existentes em quantidade na sua carpintaria. |
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Participa em exposições de artesanato a convite da região de turismo, da câmara municipal e de outras instituições públicas. |
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Folclore
A alma de um povo que se expressa pela música
A música nostálgica e a característica beirã dos trajes são a identidade do folclore de Travanca.
Raiz de uma expressão cultural do Douro Sul, o espectáculo folclórico desta freguesia de Armamar foi único, e apreciado por todos os que tiveram a oportunidade de apreciar a sua genuinidade e apresentação na tarde de 26-04-09 na Praça de 25 de Abril daquela Vila Assim, sob um sol envergonhado e uma Primavera fria, ouve-se o tilintar dos ferrinhos, o acordeão solta as notas das melodias e os pares rodopiam segurando saias e saiotes a alargar
Cantigas a acompanhar o ritmo da labuta do trabalho agrícola. Letras adaptadas à fé e circunstâncias em que se cantam.
Parabéns à actividade Coral dos alunos do agrupamento da Escola EB de S. João da Pesqueira que bem divulga a música coral junto dos seus alunos, sensibilizando-os e consciencializando-os para a importância de cantar em grupo, desenvolver o gosto pela polifonia, disponibilizar mais uma actividade de ocupação de tempos livres e contribuir para formação intelectual, musical e social das crianças e Jovens.
Grupo Folclórico Nossa Senhora das Neves
de
Soutelo do Douro
Dediquei a manhã de Sexta-feira Santa à apresentação e encenação na aldeia de Barcos, Tabuaço da Via-Sacra, uma organização da população local, tendo como cenário a zona histórica e os Passos da Via-sacra e Calvário de Barcos.
"grupo de cantares de s. miguel"
1985 - comunhão em vila da ponte
a estação de caminhos de ferro do vesúvi
aguiar da beira desfile etnográfico
aguiar da beira feira atividades economi
associação de acordeonistas do távora e
banda filarmónica de nagoselo do douro
cantadores de janeiras de s. marta de pe
comboio da rede à quinta das carvalhas
comboio do douro foz do távora
comboio do douro quinta da romaneira
comboio no ferrão; vapor no ferrão; vapo
comunhão solene vila da ponte 2008
grupo de cantares de constantim
grupo de cantares de vila real
orquestra ligeira câmara tarouca
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