Carnaval está associado à utilização de máscaras pelos foliões.
Também a origem das máscaras está relacionada com cultos antigos. As máscaras carnavalescas remontam aos antigos rituais pagãos de culto dos mortos, em que uma das formas de conciliar os maus espíritos era antropomorfizá-los. Assim, aquele que personificava os espíritos, vestia-se de branco e cobria o rosto com uma máscara.
Origens simbólicas à parte, o Carnaval é encarado pela maior parte das pessoas como um período de folia onde a música, a dança e a alegria são rainhas e em que toda e qualquer transformação é permitida.
Seja por questões de timidez, de insegurança de carácter ou pelo desejo de fazer tropelias de forma incógnita, a máscara ou o traje de Carnaval assume um papel primordial neste periodo.
Para quem vive o Carnaval, este funciona como um ritual de transformação que o indivíduo aproveita, através dos tempos, para libertar os seus desejos em ser outrem.
Enquanto é criança, o imaginário de um indivíduo é invadido por fantasias saídas directamente dos desenhos animados ou das histórias infantis. Não é, pois, de admirar que as suas máscaras preferidas sejam as dos seus heróis fantásticos.
Muitas vezes, este desejo de transformação é-lhes incutido pelos pais, eles próprios sedentos duma metamorfose social.
Ao vestir um fato de super-herói, a criança sentir-se-á com os seus poderes. É o início de um processo de busca de um “outro eu” que irá acompanhá-la por toda a vida.
É também interessante notar que os disfarces escolhidos pelos jovens adolescentes são, de algum modo, homogéneos. Se os grupos de fantasmas, bruxas, vampiros e múmias proliferam pelas ruas de uma qualquer cidade, não é menos verdade que muitos dos grupos de mascarados são fruto de uma busca frenética por entre os baús e armários antigos cheios de roupas pertencentes à juventude dos seus progenitores.
A idade adulta, por trazer mais seriedade à vida, é marcada pela vontade de uma transformação mais radical. Os homens roubam as cabeleiras às mães, as saias curtas e blusas decotadas às irmãs e as meias de rendas e os sapatos de saltos altos às namoradas, e vão para a rua tentar compreender o universo feminino. As mulheres vestem o fato do pai ou do irmão, colam um bigode aos lábios e escondem os longos cabelos, e saem de casa em busca da liberdade masculina que lhes é vedada durante o ano.
O que é realmente importante é que o Carnaval possibilita a todos os indivíduos uma liberdade de expressão e de comportamento que não lhes é permitida durante o resto do ano. Talvez por isso o período carnavalesco seja, por excelência, um período de paradoxos cometidos em nome de uma liberdade que a sociedade castra.
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