Apresento três filmes em condições deficientes de filmagem, execução com automóvel em andamento, estrada irregular e por vezes térrea e a óbvia impossibilidade de usar o tripé.
Percorrida a marginal do Douro vinhateiro nos concelhos de Penajoia, Régua, Carrazeda de Anciães, e Moncorvo.
Em todo o percurso verifiquei que a paisagem rural não é essencialmente a monocultura da vinha, embora esta seja sempre presente e altamente dominante.
E ainda bem que não se mostra como uma monocultura absoluta pois assim teríamos um impacto de limitações paisagísticas.
A oliveira muito presente em toda a região e com vantagens sobre a beleza da paisagem, constitui mesmo uma cultura tão importante como a vinha nalguns locais, a par da cultura arvense e de amendoais.
A amendoeira, típica do mediterrâneo tal como a oliveira e a figueira, tem
expressão significativa mais no 2º e 3º filme, ou seja na zona do Douro Superior.
É efectivamente conhecido o interesse turístico da encantadora paisagem das amendoeiras em flor, com uma beleza ainda mais pronunciada por se salientar aos nossos olhos pelas encostas do vale do Douro.
A laranjeira, ocupa um lugar especial na paisagem douriense: nas margens do rio Douro e junto à foz de muitos dos seus afluentes.
Os laranjais ocupam aínda pequenos terraços soalheiros nas escarpadas encostas de todo o vale.
As ameixeiras e cerejeiras ocupam um espaço dominante na zona de Penajoia bem visível no 1º filme.
As aveleiras e nogueiras, coabitando com a cultura da vinha, catalizam em toda a região um cariz paisagístico altamente diversificado e encantador.
Essencialmente à volta das quintas observamos os enormes ciprestes de grande beleza na paisagem com o seu porte fastigiado.
Os Zimbros e as azinheira também proliferam em várias zonas do percurso no vale, por vezes em extensos hectares.
Mas uma das grandes intervenções do homem no vale do Douro são as infindáveis paredes de xisto das vinhas, elementos indissociáveis da paisagem
vinhateira da região e responsáveis durante séculos ao controle da erosão na sustentabilidade dos vinhedos implantandos nas encostas em declive.
Em extensas zonas, encontramos também muitos hectares de matas e bosques com biodiversidade no âmbito da vegetação autóctone mediterrânea douriense que, conforme é sabido foram formados por recolonização de antigas vinhas abandonadas há mais ou menos um século depois da crise de filoxera. À observação atenta destas zonas, ainda são visíveis os antigos muros de xisto.
"grupo de cantares de s. miguel"
1985 - comunhão em vila da ponte
a estação de caminhos de ferro do vesúvi
aguiar da beira desfile etnográfico
aguiar da beira feira atividades economi
associação de acordeonistas do távora e
banda filarmónica de nagoselo do douro
cantadores de janeiras de s. marta de pe
comboio da rede à quinta das carvalhas
comboio do douro foz do távora
comboio do douro quinta da romaneira
comboio no ferrão; vapor no ferrão; vapo
comunhão solene vila da ponte 2008
grupo de cantares de constantim
grupo de cantares de vila real
orquestra ligeira câmara tarouca
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