Agora que o júbilo obcessivo das auto-estradas entrou no apogeu, começando-se já a identificar os diversos problemas ambientais consequente aos excessos de uso das mesmas, a necessidade imperiosa de novas políticas energéticas de transporte, está na hora de Portugal bem gerir os recursos que de todos são, neste caso na recuperação, manutenção e renovação da rede de caminhos de ferro.
A linha do Douro até Barca de Alva e alguns dos seus ramais, pelas características paisagísticas que possui, são enormes potenciais para o crescimento turístico da região, com o consequente combate à desertificação local e a devida prosperidade local.
É sabida a classificação da região como Património da Humanidade, pela superioridade das suas paisagens e cultura viva, e bem visível nos filmes que do Douro apresento, o património ferroviário em puro sinergismo com todo o habitat, a afirmar o nome e identidade deste território nacional.
No presente filme, realizado neste mês de Dezembro, entre Ermida e Rede, observamos uma fisionomia do Douro, também rural, mas já com pinhais envolventes, e para terminar um pôr do sol no magestoso Solar da Rede
Lá do cimo das montanha continua a observar-se nas suas águas espelhadas, toda a atmosfera e ambiente envolvente, o sol, as núvens, montes, penhascos e aves.
À beira ria, são frequentes os pescadores, tendo a companhia dos bandos de aves, e dos patos a levantar do rio fungindo ao movimento dos barcos e passagem do comboio.
Passeios e viagens que não saiem da memória, mesmo por muitas vezes que os façamos.
No trajecto que apresento, pelas estações ribeirinhas entre Mosteiró e Rede, continuamos a observar extraordinárias paisagens, agora com enormes maciços rochosos escarpados a estrangular de quando em quando o trajecto do rio.
O espaço geográfico envolvente das estações subjuga os nossos sentidos; são os odores intensos das vegetações, a abundância de tonalidades, que vão do verde ao azul, e que durante o dia ora são preenchidos com luz, ou então com ténues sombras.
O filme desta apresentação realizei-o nos primeiros dia de Setembro e última parte, já na Rede em Dezembro, subindo e descendo montes ao encontro das estações ribeirinhas.
Lá no cimo das montanhas observa-se a magnitude da natureza perdulária de imensidão de vegetações, que vão dos socalcos de vinhedos a florestas de pinheiros, descendo em ravinas até ao rio Douro
São muitos os miradouros encontrados, por todos os cenários. Lá encontramos sempre ao fundo na margem direita do rio, o trajecto da linha férrea e, de quando em quando as suas pontes férreas.
Na úlima parte do filme, o miradouro do solar da Rede subjuga a montante e a jusante o ziguezague do Douro, já num próspero vale.
"grupo de cantares de s. miguel"
1985 - comunhão em vila da ponte
a estação de caminhos de ferro do vesúvi
aguiar da beira desfile etnográfico
aguiar da beira feira atividades economi
associação de acordeonistas do távora e
banda filarmónica de nagoselo do douro
cantadores de janeiras de s. marta de pe
comboio da rede à quinta das carvalhas
comboio do douro foz do távora
comboio do douro quinta da romaneira
comboio no ferrão; vapor no ferrão; vapo
comunhão solene vila da ponte 2008
grupo de cantares de constantim
grupo de cantares de vila real
orquestra ligeira câmara tarouca
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